sábado, março 31, 2007
terça-feira, março 27, 2007
De cartas, letras e favores
Adoro caixas de correio. Estanho? Não sei - talvez porque perdi meu há muito o meu conceito do que estranho. Há uma dessas na esquina em frente à minha rua. Acho charmoso jogar despreocupadamente envelopes por aquela frestinha...
Essa manhã, eu tinha quilos de coisas para colocar ali. E nem eram cartas para amigos distantes. Infelizes correspondências bancárias, isso sim! Dessas que vão para a casa errada, onde as criaturas destinatárias nunca residiram! Pelo menos nunca nos ultimos seis anos...
Por esses tempos, culpa da internet e torpedos, ninguém mais escreve cartas.Dá saudades dos envelopes coloridos e de tentar advinhar o estado de espírito das pessoas pelas variações nas letras...Gosto de saber da letra de meus amigos. É como se soubesse de um traço da personalidade, um desses ocultos.
Sempre quis saber-lher a letra, conhecer-lhe o traço, os percalços, preâmbulos - sempre quis saber-lhe o todo, o tudo. Das brincadeiras on-line aos desmedidos sonhos, a curiosidade não me abandonou. Mesmo agora. Mesmo assim.
Tarde cinza, nuvem negra [Vai um raiozinho de sol aí?]. Poderia dizer-lhe que estava lindo? melhor não. Nem diferença faz. faz?
Tinta preta. Belos traços. Firmes. Letra resoluta, inclinando-se pra vida no papel.
lá lá lá lá
E nem vi se nossas mão se tocaram...
Essa manhã, eu tinha quilos de coisas para colocar ali. E nem eram cartas para amigos distantes. Infelizes correspondências bancárias, isso sim! Dessas que vão para a casa errada, onde as criaturas destinatárias nunca residiram! Pelo menos nunca nos ultimos seis anos...
Por esses tempos, culpa da internet e torpedos, ninguém mais escreve cartas.Dá saudades dos envelopes coloridos e de tentar advinhar o estado de espírito das pessoas pelas variações nas letras...Gosto de saber da letra de meus amigos. É como se soubesse de um traço da personalidade, um desses ocultos.
Sempre quis saber-lher a letra, conhecer-lhe o traço, os percalços, preâmbulos - sempre quis saber-lhe o todo, o tudo. Das brincadeiras on-line aos desmedidos sonhos, a curiosidade não me abandonou. Mesmo agora. Mesmo assim.
Tarde cinza, nuvem negra [Vai um raiozinho de sol aí?]. Poderia dizer-lhe que estava lindo? melhor não. Nem diferença faz. faz?
Tinta preta. Belos traços. Firmes. Letra resoluta, inclinando-se pra vida no papel.
lá lá lá lá
E nem vi se nossas mão se tocaram...
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