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em inconstante definição.

segunda-feira, dezembro 14, 2009

Preciso arrumar esse layout.Tirar meu blog das trevas! Maldito Yahoo!
Preciso é de tempo...quis negar, aliás, nego e dissimulo, mas essa história de dar aula está comendo minha vida...o que pagamos pelo dinheiro, isso ninguém comenta. Nunca.
Recompensa? Esse termo houve sim! Trabalhos bem-feito.
Tem um vídeo sobre esquizofrenia (não dos meus alunos, mas eles tomaram emprestado para uma das apresentações) que me emocionou bastante. Aliás, a atitude deles também. O trabalho teve como enfoque a maneira como os alunos da área de saúde da instituição que tinham doentes mentais na família conviviam com isso. Apóio. Interesse. Medo. Cooperação. Aceitação. Raiva.
o vídeo...

sexta-feira, dezembro 04, 2009

"Somente a mente sabe o que está acerca do coração, cada um é seu próprio juiz: A pior enfermidade para um homem sábio é desejar o que não pode desfrutar;"(Hávamál,95).

quarta-feira, agosto 05, 2009

Alguém sobreviveu. Mesmo depois de tanta chuva, mesmo depois de tanta coisa, essa tarde trouxe uma surpresa.

terça-feira, agosto 04, 2009

cof...cof...

(início 17:23 )
É...poeira demais para um blog só. Acho que tem pelo de gato também. Acumulando, acumulando e não tenho muito tempo coisas legais como escrever ou sair com os amigos.Ou dormir direito. Quando falo em dormir direito isso implica em não precisar largar o notebook 1 da manhã para ficar rolando na cama,acordar toda hora e ouvir o despertador às 6. Ou 5:30 como podem corrigir.

Minhas plantas morreram por falta de cuidados e o que sobrou foram 3 roseiras magras e umas mudas de manjericão.

Quanto a mim, nao consigo concentrar-me em nada.
(fim 18:38)


quinta-feira, junho 25, 2009

PEIXE-AQUÁRIO
eu sou o peixe
que nada, eu sou o peixe
que nada, que nada...
que nada ao inverso, eu sou o peixe

que pesca o universo
que manda pelo avesso
que anda pelo mar sem endereço

que risca esse cenário
que cisca o imaginário
que tudo ou nada sem itinerário

eu sou o peixe
que nada, eu sou aquário
que nada, que é o nada, que é tudo ao contrário

peixe-aquário
fisga o sol, a lua, a luz do céu
signo das águas
na estrela desse mar de mel

que sede, eu sou o aquário
que guarda a natureza
que acorda a correnteza
que quebra e transborda se afogando de beleza

que nada, eu sou a onda
que muda com a maré
que vaza todo o choro, o desespero
e enche a fé

que onda, eu sou a gota
que pinga na loucura
que chove e tanto bate até que fura

eu sou o oceano
atlético e atlântico
pacifico e romântico
sou peixe voador

eu sou o oceano
profundo, profano
sou indico, infinito
indicado pro amor

eu sei, eu sal, eu sou
eu sou, eu vou, eu fui
eu vim, eu sei, eu vim,
eu vi que sim,
eu vi que flui.

Diário Noturno - Gabriel o Pensador.


Um copo enorme. Suco de laranja, gelo. Deveria ter vodka, mas não, não mesmo. No meu mundo de falas não expressas e coisas não cumpridas, não me permitirei esse prazer também.

Dia morto, olhos mortos. Reparo por baixo das palavras, das portas, das peles dos que me observam. Se houver algo que valha a pena, passa despercebida devido a seu tamanho nanomolecular. [mais um dia, mais um dia rumo ao fim...]

Apática. Assimpática.

quarta-feira, abril 29, 2009


aparência.
Não adianta ser esclarecida, moderna, culta, resolvida - ou nem tanto. Toda mulher gosta de elogios. Impossível negar. Mesmo as divas. É quase para ser aceita. Umas mais que outras, é certo, mas não custa fazer unzinho pelo menos uma vez por ano. Nem sempre ser reconhecida pelos atributos físicos faz a primazia entre nós, mas qual mulher não gosta de ouvir um "como você está bonita"? E se isso for impossível de ser dito (como no meu caso) um " essa roupa ficou bem em você", caso seja sincero  será muito bem vindo. Afinal, até mulheres desproporcionais, sem sombra alguma de simetria e que nunca chamam atenção um dia irão vestir algo que lhes fique bem - ou já vestiram. Ah, isso pode ser extrapolado para o cabelo, a maquiagem, unhas grandes/curtas/claras/escuras. Agora, se nem com reza braba dá pra ouvir qualquer comentário desse tipo, é melhor procurar um bom analista.

Quando achar, não esquece de passar o telefone.

Mauro me disse que é só TPM.
SOBRE A MORTE EM UMA TARDE DE CHUVA

A Maceração é Macabra!
Macabra... adjetivar uma dança
em que se representa a morte
arrastando pessoas 
de todas as idades e condições.

Talvez seja uma coisa maçada 
pra muitas pessoas...
ou uma pancada com maça ou maço, 
um trabalho penoso,
conversa fastienta e longa.

Pessoas de todos os cantos
vamos macaquear a morte,
como uma Macega...

...erva daninha, capim dos campos 
que quando seco, dificulta o trânsito.

Luzidia a Ressureição em ti!

(Márcio Boas; 15.02.07)

terça-feira, abril 21, 2009


Odeio quando preciso largar meu pobre personagem em uma taverna qualquer e fazer lanchinho pro grupo...argh!

quinta-feira, março 26, 2009


Hoje foi um dia estranho. Mais um, talvez. Apenas mais um desses dias nos quais pensamos por longo tempo.
Tenho dormido mal, só que isso sempre acontece e essa manhã fiquei em casa e montei um seminário medíocre para a reunião do laboratório, simplesmente por que não conseguia o mínimo de concentração necessária. Sem falar na dor de barriga, não sendo essa a causa do déficit de atenção.
Apresentei o seminário. Bem ruim. Fui então conversar com os donos dos 13 beagles que ainda restam em campo. Dizer que todos estavam com leishmaniose e o teste não havia dado certo e bláblábláblá. PCR é PCR, mas pareceu-me que mentia. Repetisse isso ao detector de mentiras, valendo minha vida e eu estaria morta. Tudo soou falso e fiquei meio mal.
Quando terminou a sessão tortura, fui ver uma amiga, a mãe de alguém que me foi - e é-extremamente importante, um amigo a quem amo.
Eu precisava daquela conversa, faz tempo já. Ali, eu soube de muita mentira. Ela chorou, eu quase chorei (o policiamento interno vem funcionando...) e, o melhor, eu pude entender muita coisa. Não só do que aconteceu e atitudes tomadas, ficou um pouco daquela coisa que só mãe sente, que eu só vislumbro. Lembro da professora Rita falar algo nesse sentido, ela que todos dizem ser uma mãe extremosa até demais. Lembro do que minha mãe está passando agora, lembro do que escutei essa tarde e, mais de uma vez essa semana, quis saber se todos mesmo se perguntam onde erraram e o tempo é tão pouco, nossa existência tão tolamente efêmera e quando se vê não há nada além de lamentar-se e colocar uma cadeira do lado de fora da casa, esperando a tarde passar. Sempre penso: cada um tem um caminho e ele nunca é fácil, para aqueles que o segue ou para quem observa alguém trilhar.
Passei em outro lugar para conversar e esquecer.
Quando cheguei em casa, mas inquietação:  minha irmã.
Primeiro, alimentar idéias loucas de que meu irmão vá para Brasília e o que significaria minha cunhada passar os 7 meses restantes de gravidez longe dele e ainda o parto e talvez os primeiros meses do bebê. Eles são tão jovens, primeiro filho. Ante a minha indignação, o comentário: "fudeu por que quis..."

Segundo, ainda ela,  área médica, serviço público de um local tão carente de tudo, a dizer que não vai atender ninguém além da sua cota. E  tem cota de urgência também, que cansou de ser boazinha e agora ser ia ser assim. Escuto vários reclamações, ela tanto fez e eles não demonstraram gratidão.
Eu nunca vi alguém morrer. Somente duas vezes, acho, estive diante de situações que poderiam resultar nisso e em uma delas, era em um hospital. Sou idiotamente idealista. Sempre soube disso, mas não entendo como alguém pode ver um igual seu precisando de cuidados de saúde, dependendo do seu aval, da sua análise e não sentir-se impelido a fazer tudo o que está a seu alcançe. Sinto-me penalizada com a necessidade e enojada de profissionais da saúde que esquecem do que prometeram, esquecem do que são. Devo é ser muito tola,  sempre lembro do que jurei. Apelo. Ela é cristã. Mas não adianta.
Passa poucos minutos e namorado dela liga. Febre alta, dor no corpo. Contrariando as expectativas do bombardeio de informações sobre dengue do governo e da Globo, ele toma 3 lindos comprimidos ácido acetilsalicílico, depois de ter ido ao serviço público e - surpresa- não ter sido atendido por que o médico não foi. Ela chora desesperadamente,grita ao telefone com ele, o chama de doido, de burro. Preocupações com dengue hemorrágica. E ela nem está lá. Eu tento tomar banho, escuto fungados, ela aparece à porta- vermelha do choro, descabelada. Conta tudo o que já ouvi. Não resisto. "Viu? e ainda quer deixar de atender quem está além da sua cota". A dela? "Nada a ver isso. É uma pessoa próxima de mim!". Não me comoveu, pois sempre é alguém próximo a alguém.


quarta-feira, março 25, 2009

Realmente alguns lugares do mundo são mais divertidos que os outros...Quero um selo do Saci-Pererê (tem algum colecionador de selos por aí?). 
Tá, na verdade, eu queria esses tbm. 
Ah, acho que os do saci são de 74.

Pictures of the Dave McKean Mythical Creatures UK postage stamps.

sexta-feira, março 20, 2009

Claro!

Vida de secretária-apresentar seminário-viajar quase 300 km - dar aula-aplicar prova-voltar os quase 300 km - abraço e cama. E ainda preciso ir ao banco.É, tem muita coisa entre o que eu vou fazer e o que eu quero.Ainda bem que maio é um mês onde aulas de genética não farão parte do cronograma.
Estou cansada e é algo mais profundo que um fim de semana prolongado - e desocupado- possa resolver.
Meu experimento, não anda - nem se arrasta- e agora, depois de 2 anos, consigo largar de mão a epidemiologia e cuidar só dessa &%$$@* de Multiplex PCR., o que realmente me interessa. Nada de centenas de animais, prevalências ou incidências. Nada. Nadinha disso. Apenas uma linda reção patenteável e pronto. E fora!
O engraçado de hoje: mulheres inteligentíssimas, resolvem manuais de instrução complicadíssimos, de aparelhos que custam mais de R$ 100.000 e fazem coisas complicadas e biotecnológicas, não conseguem entender o fax. Claro, fax é coisa do demo mesmo.
 

quarta-feira, março 11, 2009

ai, meu Deus!

 Eu penso muito no que dizem de mim.Manias? Claro que tenho! Muitas! quer alguns exemplos?
* arrumar a cama.
*comprar produtos de limpeza.
*usar quantidades abissais de produtos de limpeza.
*lavar coisas que ninguém normalmente lava, como o quarto.(Um ótimo "remédio" pro estresse ou TPM...Eu recomendo).
*comprar cadernos e papéis, diversos.Que acabam estragando.
 (Sim, sim! eu confesso!Essas terríveis declarações destroem toda a moral ecologicamente correta que tempo passar e seguir!é mais forte que eu...Perdão, perdão!Juro que já tentei mudar...)
*mudar tudo de lugar em meu quarto.
*sabonete novo.Líquido.Barra.Qualquer um.
*Age of Empires.(Não necessariamente ele. Pode ser Warcraft. O que dizer de alguém que, mal vê o namorado, já o desafia para uma partidinha de 3 horas de Age?Se bem que ontem ele ganhou...que droga!) 
***

É do que lembro agora.Acho que a idade está piorando tudo. :P

quarta-feira, março 04, 2009

manhã cinza tarde púrpura noite azul

 "em teu abraço eu abraço o que existe, a areia, o tempo, a árvore da chuva".Neruda
 Tem algo em teu abraço que parece fazê-lo me consolar de qualquer coisa.

segunda-feira, março 02, 2009

de tudo

 Não estou mais doente. A chuva brilha mais que o sol e nessas manhãs frias, eu só penso em cama, travesseiro e em todo tipo de coisa que se pode fazer para colocar alguém mais manhoso do que já é. Estou sempre com sono e dormiria uns 10 dias inteiros se isso talvez não me matasse de desidratação e me fizesse perder o emprego ou os experimentos.Falando em experimento, talvez eu "vire" amostra de alguém. A doença misterios? toxoplasmose! ainda bem que não estou grávida. Uma amiga super-veterinária  e sem os sentimentos meigos nhem-nhem-nhem que Aline e eu temos em relação a gatos, fez um semi-inquérito e acha que foi um dos meus gatos. Aliás, o que não era meu. A Lillo. Por que não tive filhotes, além dela e da Nimphadora. E a Ni veio de um lugar onde gatinhos não comeram carne crua ou andaram pondo suas patinhas em qualquer lugar por gerações. Daí, resta a Lillo, que agora mora com a Annie. Estive pensando se vale ou não dizer aos meus preocupados pais o que eu tenho. Claro, nos ultimos laivos de infantilidade presentes, eles vão querer que eu me livre da Hermione e da Rubi. Infantilidade. Eita sentimento que gosta de persistir mesmo depois que crescemos.Como fazer uma pessoa entender, sem parecer grosseira e mal-educada, que eu nao quero mais as coisas dela em minha casa, que eu respeito muito a propriedade alheia para jogar tudo fora e essa é única razão para procurá-la e falar das coisas? Sei não...agora, já que me disseram " pode ficar com tudo, você faz o que quiser", tenho só que decidir se há alguém para dá-las ou me livrarei de tudo no melhor estilo Dexter.

 

fuiiiiiiiiiii

  
ah,segunda-feira em paz. Isso é realmente digno de nota.Fazia tempo. Sem estar cansada, me acabando,como todas as segundas. Acho que devo isso a alguém que fica fofo em tons pastéis.

 

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

quinta-feira, janeiro 29, 2009

"- Sei um encanto que pode curar dor e doença, e que pode tirar o sofrimen­to do coração daqueles que sofrem. Sei um encanto que cura com um toque. Sei um encanto que faz as armas do inimigo se virarem pro outro lado. Sei outro encanto que me solta de todas as amarras e abre todas as fechaduras. Um quinto encanto: eu consigo pegar uma flecha no ar e não me machucar.
As palavras soavam pesadas, urgentes. O tom amedrontador não estava mais lá, o sorriso cínico também não. Wednesday falava como se recitasse as palavras de um ritual religioso, ou como se estivesse se lembrando de alguma coisa obscura e dolorida.
- Um sexto: feitiços feitos pra me machucar só vão machucar quem os enviou. Sétimo encanto que eu sei: posso apagar o fogo apenas olhando pra ele. Oitavo: se algum homem me odiar, eu consigo ganhar sua amizade. Nono: eu posso fazer o vento dormir com o meu canto e posso acalmar uma tempestade durante tempo suficiente pra levar um barco até a costa. Esses foram os primei­ros nove encantos que eu aprendi. Durante nove noites eu fiquei pendurado na árvore nua, a lateral do meu corpo perfurada pela ponta de uma lança. Eu ba­lançava de um lado pró outro e sacolejava aos ventos frios e aos ventos quentes, sem comida, sem água, um sacrifício de mim pra mim mesmo, e os mundos se abriram. Como décimo encanto, eu aprendi a dispersar bruxas e fazê-las rodo­piar no céu de modo a nunca mais encontrarem seu caminho de volta às suas próprias portas. Décimo primeiro: se eu cantar quando uma batalha eclodir, posso fazer com que guerreiros passem pelo tumulto ilesos e intactos e posso trazê-los de volta a suas famílias e a seus lares sãos e salvos. Décimo segundo encanto que sei: se eu vir um homem enforcado, posso tirá-lo da forca pra que sussurre no nosso ouvido tudo de que consegue se lembrar. Décimo terceiro: se eu jogar água sobre a cabeça de uma criança, ela não vai sucumbir na batalha. Décimo quarto: sei os nomes de todos os deuses. De cada um dos malditos. Décimo quinto: sonho com poder, com glória, e com sabedoria, e eu posso fazer as pessoas acreditarem nos meus sonhos.
A voz dele estava tão baixa agora que Shadow precisava se esforçar para ouvi-lo por sobre o barulho do motor do avião.
- Décimo sexto encanto que sei: se preciso de amor, posso transformar a mente e o coração de qualquer mulher. Décimo sétimo: nenhuma mulher que eu desejo vai desejar alguém mais na vida. E eu ainda sei um décimo oitavo encanto, que é o maior de todos, e esse eu não posso contar pra nenhum ho­mem, porque um segredo que ninguém mais além de você sabe é o segredo mais poderoso que pode existir.
Ele suspirou e então parou de falar." 
Sr. Wednesday. Deuses Americanos. Neil Gaiman.

Parece o Havamal, do qual na época eu conhecia uns trechinhos -não esses para mim similares às palavras do Wednesday. Mas na hora, deu uma sensação estranha de coisa antiga... 

Desde cedo, pensei em olhá-la ao anoitecer. Não foi bem como imaginei mas, pela primeira vez em muito tempo, olho pra ela e não me sinto em pedaços. Não somos eu e ela faltando algo. Ela agora é começo e estou indo, tenho certeza disso. 

domingo, janeiro 11, 2009

espera ou algo de tolo enquanto seguem as horas.

Fui ao UNICEUMA acompanhar mais uma pobre vítima. Vestibular. Enfermagem. Levei "Coisas Frágeis. Reler O Monarca do Vale. Fiquei com saudades. Talvez o Mauro tenha razão e realmente eu seja apaixonada pelo Shadow.
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Aconteceu  o inevitável. Chuva e ruas lamacentas me fizeram sair de salto. É incrível o frisson que um pedaço de pano a menos e uns centímetros a mais podem causar. Se bem que o que eu quero são botas de alpinista. Moto e tornozelo exposto não são as melhores combinações e tenho que pensar em tudo isso antes de me dirigir a uma concessionária.
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A vida é uma pilhéria. Eu vivo reclamando dos que fazem e cá estou eu fazendo. Sei que ao crime, o castigo. Mas não quero (quem quer?). Agora que Inês é morta, perguntar o que se fez no verão passado não adianta. 
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Vi duas enormes e toscas imitações de O Pensador. Céus, eu adoro Rodin (tudo bem, mais que a  ele eu adoro a  Camille Claudel). Me choca a deformação. É notório que eu detesto cantadas mas a melhor dela e única que deu certo, foi de alguém que me olhou além do óbvio -e das roupas- e disse que eu parecia uma escultura de Rodin. Foi certeira. É, na época eu até merecia. Sim, mas voltando aos aleijões que tentam imitar a arte, meus olhos marejaram de indignação ante as esculturas. Seria isso uma tentativa - quiçá frustrada - de algo subliminar? Pensem, pensem pensem... Ou algo mais zumbi cérebro, cérebro, cérebro. Dado o lugar onde estão, eu dialogo com meus pobres botões sobre as estatísticas (inferência baeysiana, talvez seja o mais indicado) e se o percentual de entendimento/aceitação foi satisfatório.
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Eu não queria ser tão complicada. Juro que nao queria. E nem me acho. Por esses dias, me descreveram como portadora de um transtorno de múltiplas personalidade, com muito in: insegura, inconstante, infantil. Eu mereço.

sábado, janeiro 03, 2009

Cinza-tarde


Somos donos de nossos atos,
mas não donos de nossos sentimentos;
Somos culpados pelo que fazemos,
mas não somos culpados pelo que sentimos;
Podemos prometer atos,
mas não podemos prometer sentimentos...
Atos sao pássaros engailoados,
sentimentos são passaros em vôo.


Mário Quintana

(do seu blog para o meu.).

sexta-feira, janeiro 02, 2009

Tempo ou lições a uma procrastinadora

A Vida(Mário Quintana)

A vida são deveres que nós trouxemos
pra fazer em casa.
Quando se vê já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, passaram-se 50 anos!
Agora, é tarde demais
para ser reprovado...
Se me fosse dada, um dia,
outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente
e iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada inútil das horas...
Dessa forma eu digo, não deixe
de fazer algo que gosta devido
a falta de tempo.
A única falta que terá,
será desse tempo que
infelizmente não voltará mais".