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em inconstante definição.

terça-feira, junho 13, 2006

Schopenhauer e o sofrimento:pq filósofos ficam parados pensando besteiras que eu concordo?

" Se o sentido mais próximo e imediato de nossa vida não é o sofrimento,nossa existência é o maior contra-senso do mundo.Pois constitui um absurdo supor que a dor infinita,originária da necessidade essencial à vida,de que o mundo está pleno,é sem sentido e puramente acidental.Nossa receptividade para a dor quase infinita,aquela para o prazer possui limites estreitos.Embora toda infelicidade individual apareça como exceção,a infelicidade em geral constitui a regra.
(...) cada um necessita sempre de um certo quantum de preocupação,ou dor,ou necessidade,como o navio de lastro para navegar de modo ereto e firme.
Trabalho,aflição,esforço e necessidade constituem durante toda a vida a sorte da maioria das pessoas.Porém se todos os desejos,apenas originados,ja estivessem resolvidos, o que preencheria então a vida humana,com que se gastaria o tempo?Que se transfira o homem a um país utópico,em que tudo crescesse sem ser plantado,as pombas revoassem já assadas,e cada um encontrasse logo e sem dificuldade sua bem-amada.Ali em parte os homens morrerão de tédio(...) para uma tal espécie,como a humana,nenhum outro palco se presta,nenhuma outra outra existência.
Em conseqüência da relembrada negatividade do bem-estar e do prazer,em contraste com a positividade da dor, a felicidade de um determinado curso de vida não se estima segundo suas alegrias e prazeres,porém pela ausência de sofrimentos,como sendo positivo.Assim,a sorte dos animais parece mais suportável que a do homem."
(Contribuições à doutrina do Sofrimento do Mundo -é ,parece nome de livro-texto pra curso de torturador)

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